Um dos ladrões foi preso, outro morreu e três fugiram. Objetos roubados foram devolvidos às vítimas.
Uma família foi amarrada durante um roubo a residência em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Conforme apurado nesta segunda-feira (6), um dos suspeitos foi preso e outro morreu após entrar em confronto com a Polícia Militar (PM). Três bandidos conseguiram fugir.
Em depoimento à polícia, as três vítimas, de 37, 41 e 62 anos, contaram que foram surpreendidas por cinco homens ao chegarem em casa, na noite de sexta-feira (3). A residência fica localizada na Rua Quatro, no bairro Coronel.
A família foi ameaçada com armas e amarrada pela quadrilha, que passou a recolher itens da casa e pertences das vítimas, como cartões bancários, dinheiro, celulares, joias, relógios, televisões, entre outros.
Após cerca de duas horas, os ladrões fugiram com o carro de uma das vítimas, que se desamarram e acionaram a equipe da PM. Ao ser informada sobre o modelo do veículo roubado, a corporação passou a fazer patrulhamento e encontrou o carro em uma rodovia.
Os policiais pediram para os criminosos pararem, mas o motorista não obedeceu e aumentou a velocidade. No entanto, alguns metros na frente, ele parou o veículo e desembarcou. O suspeito, identificado como Rodrigo Cardoso de Alencar, de 23 anos, deitou no chão e se entregou.
Porém, o comparsa dele que estava no banco do carona saiu do automóvel correndo e atirou contra a equipe policial, que revidou e acertou o peito do homem. O suspeito – que não foi identificado – caiu no chão ainda com a arma na mão. Ele foi desarmado até a chegada da ambulância, que constatou o óbito no local.
A ocorrência foi apresentada na Delegacia Sede de Itanhaém. A autoridade policial determinou a realização de perícia no local e exame residuográfico nos evolvidos.
Após depoimento das vítimas, elas fizeram reconhecimento pessoal de Rodrigo, que foi confirmado como um dos autores do crime e ficou à disposição de Justiça. O veículo e os objetos roubados foram devolvidos aos proprietários. A autoridade policial não determinou prisão aos policiais porque entendeu que eles agiram em legítima defesa.