Homens, de 34 e 42 anos, foram levados à delegacia e passaram por consultas médicas antes de serem liberados. Caso aconteceu em Mongaguá, no litoral de São Paulo.
Uma unidade de saúde em Mongaguá, no litoral de São Paulo, virou palco de uma pancadaria entre dois homens — um paciente e outro acompanhante. Segundo apurado, nesta quinta-feira (22), a briga começou após uma troca de ofensas durante atendimento médico no Pronto-Socorro Central.
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), um dos homens, um morador em situação de rua, de 34 anos, informou à polícia que acompanhava a esposa na unidade do bairro Vera Cruz. Já o outro envolvido, de 42, era atendido por um profissional de saúde.
Em depoimento à polícia, o paciente com mais idade disse que conhecia o casal, que foi ofendido pela mulher e, em seguida, passou a ser agredido pelo marido dela. Diante das agressões, cuja motivação não foi informada, o homem afirmou ter revidado.
A versão do marido, por sua vez, tem menos detalhes. Este só informou ter se desentendido com o homem e, para proteger a esposa, se envolveu na confusão.
Briga aconteceu no PS Central de Mongaguá — Foto: Reprodução
A pancadaria, com direito a socos, chutes e muito sangue, aconteceu na última terça-feira (20). Outras pessoas que estavam no pronto-socorro tentaram apartar a briga, mas sem sucesso. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada para controlar a situação.
Depois de ter separado os dois homens, os guardas os levaram ao DP Sede da cidade, onde o caso foi registrado. Os agressores ainda precisaram passar por atendimento médico antes de serem liberados.
Na delegacia, as partes foram orientadas em relação ao prazo para as representações. Também foram expedidas, para os dois, guias para a realização do exame de corpo de delito no IML.
‘Caso isolado e atípico’
Em nota, a Prefeitura de Mongaguá informou que a ocorrência foi um “caso isolado e atípico, inclusive em dia de semana de baixo número de atendimentos”.
Segundo a administração municipal, o policiamento pela Guarda Civil Municipal e Polícia Militar não é realizado dentro de hospitais e postos de atendimento de urgência e emergência.
“Todavia, a Prefeitura de Mongaguá notificará a Organização Social que administra o PS Central, questionando se havia, no plantão, um funcionário como controlador de acesso”, ressaltou, em nota.