Policia prende líder do tráfico em PG!

Homem foi detido em um apartamento de luxo, em Praia Grande

A Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, prendeu uma das lideranças de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas da comunidade conhecida como “Favela do Moinho”, localizada no centro de São Paulo. A prisão foi realizada na tarde desta quarta-feira (24), em Praia Grande, no litoral sul paulista.


O homem foi detido por agentes da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Deic em cumprimento a ordens judiciais de busca e apreensão e de recaptura, já que ele se encontrava foragido do sistema penitenciário após ter sido beneficiado com uma saída temporária no primeiro semestre.  “Na época da sua prisão, realizada pelo Denarc [Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico], ele era o número 2 da facção naquela região [Capital]. Além de grande influência no tráfico de entorpecentes, ele é responsável pela prática de roubo e crimes de homicídio, inclusive de um socorrista que ingressou na comunidade para prestar apoio a pessoa necessitada, foi confundido com um criminoso de facção rival, e por determinação desse indivíduo, foi brutalmente assassinado”, disse o delegado Francisco Antônio Venceslau, da 1ª DIG/Deic, durante entrevista coletiva.


De acordo com o delegado, o setor de inteligência da 1ª DIG desenvolve uma investigação visando especificamente a repressão ao tráfico de drogas capitaneado por lideranças de uma facção criminosa que atua na cidade de São Paulo. “Tão logo tivemos as informações, os investigadores foram a campo e passaram a acompanhar a rotina do foragido”, contou Venceslau.


Durante o monitoramento do criminoso, uma ordem de busca e apreensão foi solicitada à Justiça e cumprida em momento apropriado. O homem foi detido em um apartamento de luxo, onde vivia com sua companheira. Depois dos procedimentos de polícia judiciária, foi encaminhado ao cárcere onde permanece à disposição da Justiça. Ainda de acordo com o delegado, o homem vivia recluso e usava identidade falsa, fingindo ser um empresário bem-sucedido.


“Faz parte da nossa filosofia de trabalho o enfrentamento diuturno à criminalidade organizada, principalmente aquela liderada por meio de organização de grande expressão. Essa prisão nos deixa satisfeitos. O Estado cumpriu o seu papel”, concluiu Venceslau.

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