PF acha esconderijo em ação contra o PCC

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil) era um dos alvos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades.
O que aconteceu:
- Ao menos nove pessoas já foram presas, todas no estado de São Paulo.
- Além do senador, o promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, também era um dos alvos do grupo; o MP-SP também auxiliou na operação de hoje.
- “Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos”, escreveu o ministro da Justiça, Flávio Dino, nas redes sociais.
- Extorsão mediante sequestro também era uma das ações planejadas pelo grupo criminoso, segundo a PF.
- Os principais investigados se encontram nos estados de São Paulo e Paraná, diz a PF. Um esconderijo do PCC foi encontrado pela corporação em São José dos Pinhais (PR).
- Alvos da operação Sequaz estão também em Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado.” – sérgio moro, senador
Desde 2018 convivo com esse tipo de plano para me matar.” Lincoln Gakyia, promotor do MP-SP
Quando ainda era ministro, Moro foi o responsável por coordenar, em 2019, a transferência de Marcola, líder do PCC, e mais 21 suspeitos de integrar o grupo para presídios federais.

A PF cumpre:
- Sete mandados de prisão preventiva.
- Quatro mandados de prisão temporária.
- 24 mandados de busca e apreensão.
Sequaz
“O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas”, diz a PF.