Segundo a mãe do menino de oito anos, o cinto e a trava de segurança do brinquedo conhecido como ‘cadeira maluca’ se abriram e ele foi arremessado. Caso aconteceu em Cajati (SP).

Um menino de oito anos quebrou o braço direito, a clavícula esquerda e levou mais de 50 pontos na cabeça após cair de um brinquedo chamado ‘cadeira maluca’, em um parque de diversões em Cajati. A mãe Nivalda Damasceno, de 40 anos, contou nesta quarta-feira (14), que o cinto e a trava de segurança do equipamento se abriram.
Nivalda contou à reportagem já ter acionado um escritório de advocacia para entrar com uma ação judicial indenizatória contra o parque e administração municipal de Cajati. “Falta de fiscalização da prefeitura e falta de manutenção por parte do parque. Tem que ter mais atenção, pois estamos mexendo com vidas, principalmente, de crianças.
[Eu fiquei] muito mal [de ver o acidente]. Pensei que ia perder o meu filho”, afirmou a mãe de Paulo Henrique Rodrigues.
Segundo Nivalda, Paulo já havia ido no brinquedo com o irmão que, já na primeira vez disse que “escorregava”. Na último dia 28 o menino voltou ao parque com a família e, desta vez, foi sozinho para o brinquedo. A mãe contou que após o brinquedo pegar impulso o menino foi arremessado.
“A gente achou, até então, que estava seguro […]. [Quando o brinquedo começou a funcionar], o cinto saiu e a trava, que acho que não estava fechada, abriu. Ele não tinha onde segurar e caiu para fora do brinquedo. A próxima cadeira que vinha atrás bateu nele e jogou ele para de baixo”, disse a mãe.
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Paulo foi socorrido pelo próprio pai, pois, de acordo com Nivalda, não tinham socorristas e médicos no parque, que fica no bairro Bico do Pato. Ainda segundo ela, as equipes no local apenas limparam o sangue do garoto e colocaram o brinquedo para funcionar.
O garoto ficou sete dias internado, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Registro, também no interior do Estado. O menino já está em casa, porém, ficará um mês sem frequentar a escola para se recuperar.
A mãe afirmou que o filho está traumatizado. “Não sente mais dor, mas não quer sair de casa e nem receber visitas, pois está com vergonha da cabeça. Ele é bem vaidoso com o cabelo”, finalizou.
Em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), Polícia Militar (PM), Prefeitura de Registro e de Cajati, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. A reportagem também tentou contato com o responsável pelo parque de diversões, que não foi localizado até o momento.