São Vicente terá queima de fogos no Réveillon após anúncio de que não gastaria recursos próprios; entenda

Show pirotécnico será pago pela iniciativa privada, sem custos à prefeitura. Emergência financeira foi decretada na cidade.

A Prefeitura de São Vicente, no litoral de São Paulo, anunciou que terá queima de fogos durante o Ano Novo. Há um mês, o prefeito Kayo Amado (Podemos) divulgou que a cidade não gastaria recursos próprios para o show pirotécnico devido ao cenário de emergência financeira, decretada no mês de agosto. A atração, portanto, será paga pela iniciativa privada.

Conforme divulgado pela administração municipal, a queima de fogos sem ruídos terá duração de 10 minutos. Três balsas serão montadas na Orla do Gonzaguinha e uma ficará na lagoa do Quarentenário, na Área Continental da cidade.

Quando o prefeito anunciou que não gastaria com a queima de fogos, ele explicou que estava em busca de patrocínio para um “evento atrativo” de Réveillon. O objetivo, de acordo com a prefeitura, foi mostrar que São Vicente (SP) é um polo de lazer, cultura e turismo.

Um edital para a realização de eventos em um espaço da prefeitura na Praia do Itararé foi publicado para as empresas interessadas enviarem propostas. A entidade vencedora foi a Gomes Feitosa Parques De Diversões Ltda.

A empresa usará o espaço de eventos durante um ano e, segundo a prefeitura, já se ofereceu para realizar a queima de fogos, sem custos à cidade. “Se nos falta muitas vezes o dinheiro, a gente busca soluções criativas para não deixar de fazer”, afirmou Kayo Amado.

Emergência financeira

Em agosto, a Prefeitura de São Vicente declarou situação de emergência financeira. De acordo com a administração municipal, a medida foi tomada devido à queda nas metas bimestrais – de janeiro a junho – de arrecadação. As mudanças financeiras terão validade até o fim do ano.

Com o anúncio, houve cortes de despesas em todas as secretarias de São Vicente. Os serviços básicos na área da saúde, educação, assistência social e limpeza urbana, segundo o documento assinado pelo prefeito Kayo Amado (Podemos), tiveram os repasses mantidos.

Na ocasião, a prefeitura disse que haveria uma redução de 40% na quantidade e pagamento de horas extras dos funcionários e diminuição na compra de combustível para a frota de veículos da cidade.

De acordo com o anúncio, os eventos ou solenidades que dependem de dinheiro da administração municipal serão suspensos.

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