Menino de 7 anos rasga genitália em gangorra de parque 

Vítima precisou passar por cirurgia. Caso aconteceu em Praia Grande (SP).

Uma criança, de 7 anos, passou por cirurgia após rasgar genitália ao descer de uma gangorra em um parque público de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Conforme apurado nesta segunda-feira (8), a prefeitura mandou retirar as placas de metais dos brinquedos instalados em áreas de lazer na cidade, já que uma dessas que cortou o menino.

O caso aconteceu no parque da Rua Arnaldo Augusto Baptista, no bairro Vila Sônia. A mãe Simone Pedroso dos Santos, de 31 anos, contou que o menino brincava na gangorra com o irmão, de 8 anos. Ao descer do brinquedo, uma peça rasgou a bermuda dele e atingiu as partes íntimas.

“Ao ver o meu filho todo machucado, com dor e o testículo totalmente exposto, entrei em desespero. Eu acho que qualquer mãe no meu lugar teria a mesma reação”, afirmou Simone, que trabalha como autônoma.

De acordo com ela, o filho “chorava de dor” e foi levado ao Pronto-Socorro Central. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital Irmã Dulce, onde passou por uma cirurgia e ficou internado por três dias. A criança continua o tratamento em casa com antibióticos.

Criança, de sete anos, precisou passar por cirurgia e ficar três dias internada em Praia Grande, SP — Foto: Arquivo pessoal

Criança, de sete anos, precisou passar por cirurgia e ficar três dias internada em Praia Grande, SP — Foto: Arquivo pessoal

O que diz a prefeitura?

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande (SP) disse que o menino foi ferido por uma placa de metal que já vem da fábrica no brinquedo, e tem como função de aumentar a vida útil da gangorra. A Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb), no entanto, optou por remover a peça dos brinquedos da cidade.

A administração municipal destacou que foi o primeiro registro de acidente em que a criança se machuca neste tipo de brinquedo. Portanto, se solidariza com a família da vítima.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou à reportagem que não foram localizados registros desta ocorrência. Tentamos contato com o Hospital Irmã Dulce para mais informações, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

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