Habitações serão oferecidas por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e do Programa Vida Longa.
O governo de São Paulo anunciou a construção de 1.900 novas moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) e 84 casas do Programa Vida Longa na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. (veja mais detalhes abaixo).
A CDHU construirá 100 unidades em Bertioga, 500 em Guarujá, 100 em Itanhaém, 80 em Mongaguá, 120 em Praia Grande, 500 em Santos e 500 em São Vicente.
A construção das moradias, anunciadas na sexta-feira (26), são concedidas aos beneficiários por meio de sorteio público realizado por cada município. Interessados devem aguardar a abertura das inscrições.
Programa Vida Longa
Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande receberão condomínios do Programa Vida Longa, que é o projeto voltado para o acolhimento de idosos em situação de vulnerabilidade social, em parceria com os municípios. Cada condomínio contará com 28 moradias.
As moradias são destinadas aos idosos com renda de até dois salários-mínimos. Cada casa contém 28 m² de área útil distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.
Os condomínios contam com espaços comuns como salão de convívio com refeitório e área para assistir televisão, área com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, mesa de jogos, bancos de jardim e horta elevada.
As administrações municipais são responsáveis pela indicação dos beneficiários, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pela gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão das obras.
O morador não pagará taxa de ocupação e contas de água e luz. Por se tratar de um equipamento público, os beneficiários não detêm a propriedade dos imóveis.
Novas moradias
Em todo o estado, serão construídas 43.648 novas moradias. As obras custarão R$ 5,26 bilhões, entre contratações diretas e aporte de subsídios para a iniciativa privada.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e a CDHU estabeleceram critérios para identificar quais municípios deveriam ter prioridade no atendimento habitacional, por meio de dados do Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH) e o número de domicílios em áreas de risco.
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de São Paulo afirmou que as datas dos sorteios públicos e de início das obras e os locais onde serão construídas as habitações ainda serão divulgados.