Homem de 33 anos estava fazendo a limpeza de uma fachada quando o acidente aconteceu em um prédio em Santos.
O homem de 33 anos, recebeu uma descarga elétrica, desmaiou e ficou pendurado em cabos de aço enquanto trabalhava em um prédio na cidade de Santos, fugiu da unidade de saúde enquanto recebia os atendimentos de emergência.
Segundo o g1, que teve acesso ao boletim de ocorrência (BO). Conforme consta no documento, a zeladora do imóvel, onde ocorreu o acidente, estava dentro do prédio, quando ‘escutou um som forte na área externa’.
Ao sair para ver o que havia acontecido, ela viu o prestador de serviço, que realizava a limpeza da fachada, desacordado e suspenso. Segundo o boletim de ocorrência, imediatamente, o quadro de energia elétrica do prédio foi desligado.
Ao retomar a consciência, a vítima foi resgatada por moradores, e ficou dentro do prédio até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A equipe médica encaminhou o trabalhador à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.
Enquanto o paciente recebia atendimento médico, as testemunhas e os policiais militares foram até o 1º Distrito Policial (DP) de Santos, realizar o boletim de ocorrência, que foi registrado como lesão corporal e queda acidental.
Na delegacia, a zeladora afirmou que a vítima estava com todos os equipamentos de segurança, e não sabia informar o que causou a descarga elétrica. O proprietário do prédio e o encarregado da empresa – registrado como investigado – não estavam no local no momento do acidente.
Sobre o estado de saúde da vítima, o g1 apurou que o homem passou por atendimento emergencial, e deveria permanecer na unidade para realizar exames. Porém, por volta das 14h40, ele abandonou a UPA e foi embora sem receber alta médica.
De acordo com a autoridade policial, não foi feita a requisição de exame da vítima ao Instituto Médico Legal (IML), pois ela estava no hospital quando o boletim de ocorrência foi registrado, e não compareceu ao DP. Porém, ela foi orientada quanto ao prazo para oferecer a representação criminal, ou seja, manifestar o desejo de ver a punição do investigado.