Procurador que espancou a chefe é preso em hospital psiquiátrico em São Paulo

Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (23) e terá mandado prisão cumprido na capital paulista antes de ser conduzido a Registro, onde será mantido preso.

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra o momento da prisão do procurador Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, na manhã desta quinta-feira (23), em um hospital psiquiátrico, em Itapecerica da Serra, em São Paulo. A justiça havia determinado a detenção dele na quarta (22), por ter espancado a chefe Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, durante expediente na prefeitura.

Após o procurador ter sido encontrado, o delegado-geral de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, informou em entrevista que Demétrius havia se internado em uma clínica. O procurador passou pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi cumprido o mandado de prisão, seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, e permanecerá preso na capital paulista.

A polícia de Registro esteve na casa do agressor no mesmo dia em que foi decretada a prisão, mas ele não havia sido encontrado, segundo informações obtidas pela TV Tribuna, afiliada da Globo.

Na manhã desta quinta, inclusive, os policiais 1º DP do município estavam em campo atrás do procurador, que acabou sendo detido na capital paulista.

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), também usou as redes sociais para informar a prisão. “Que a Justiça faça a sua parte agora e use contra ele todo o peso da lei. Agressor de mulher vai pra cadeia aqui em SP. Denuncie sempre”, escreveu no Twitter.

A prisão preventiva do procurador foi pedida do delegado Daniel Vaz Rocha, que está responsável pelo caso. A autoridade policial apontou que o acusado “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública”.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a investigação instaurada para apurar o caso reuniu fotos e vídeos da agressão, além de depoimento da procuradora-geral para fundamentar o pedido de prisão preventiva.

A procuradora agredida deu entrevista contando o que aconteceu: ‘Acho que ele é capaz de qualquer coisa’, disse ela em um dos trechos.

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