Casos foram registrados em Guarujá e Itanhaém. Atualmente, a região soma quatro mortes pela doença.
A dengue fez mais três vítimas na Baixada Santista. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram duas mortes em Guarujá e uma em Itanhaém. Agora, a região soma quatro mortes pela doença, sendo que outras sete mortes estão em investigação.
De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesau) de Guarujá, a primeira morte, de um homem de 59 anos, ocorreu em 2 de fevereiro. Ele não tinha histórico de doenças preexistentes. O segunda vítima, também do sexo masculino, tinha 65 anos, era diagnosticada com doença renal crônica e morreu em 27 de fevereiro.
As duas mortes foram confirmadas por laudos do Instituto Adolfo Lutz (IAL) e por critérios clínicos epidemiológicos, ambos avalizados pelo Comitê Técnico Municipal de Investigação de Óbito da capital.
A Sesau lamentou as mortes e informou que, no momento, não existem outras mortes em investigação por dengue. Neste ano, a cidade já registrou 2.323 casos de dengue e 18 de chikungunya. Em 2023, nenhuma morte foi registrada pela doença.
O terceiro caso ocorreu em Itanhaém, em 13 de março. A vítima, uma mulher de 36 anos, chegou a ser internada no Hospital Regional Jorge Rossmann (HRJR), mas não resistiu a dengue do tipo 1, conforme exames laboratoriais, divulgado na última terça-feira (2).
A Prefeitura de Itanhaém disse, ainda, que intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nos locais com maior índice larvário, e que disponibilizou a Ouvidoria da Dengue, um canal para receber denúncias pelo WhatsApp. O telefone é: (13) 3421-1616.
Primeira morte confirmada
A primeira morte confirmada da doença na Baixada Santista foi em Peruíbe. A vítima, um idoso, de 77 anos, que morreu em 25 de fevereiro. De acordo com a prefeitura, o homem relatou ter tido sintomas de dengue quatro dias após retornar de uma viagem da Bahia — região endêmica.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a Baixada Santista já registrou mais de 6.088 mil casos de dengue, além de 2.694 casos sob investigação. Outras sete mortes suspeitas de dengue aguardam confirmação dos exames laboratoriais.