Categoria que já havia feito greve por 24 horas negou um reajuste de 10,31%.
Os professores da rede municipal de ensino de Cubatão (SP) cruzaram os braços nesta terça-feira (30) e se manifestaram em frente à Prefeitura. Eles protestam contra a falta de diálogo por uma resolução sobre a Campanha Salarial de 2023. A categoria havia entrado em greve na última terça-feira (23) e garantiu uma proposta de 10,31% de reajuste, que foi recusada pelos trabalhadores em assembleia.
Os manifestantes se reuniram por volta das 8h30 em frente ao Paço Municipal e às 17h30 está prevista uma assembleia no mesmo local para novas deliberações. De acordo com Sindicato dos Professores (Sindpmc), a greve inicialmente será por 24 horas.
Segundo o sindicato, o aumento não recompõe as perdas salariais dos profissionais da Educação. Além disso, a diretoria do Sindpmc explicou que existem 13 itens da pauta de reivindicações que foram negados por e-mail, sem que fosse realizada uma reunião.
Entre os tópicos negados da pauta apresentada em fevereiro estão: aumento do vale-refeição, vale-alimentação e cesta básica, aumento na contrapartida na assistência médica e adequação do horário das unidades de período integral.
Resposta
Em nota, a Secretaria de Educação de Cubatão informou que todas as unidades escolares municipais estão em pleno funcionamento nesta terça-feira, com os horários mantidos e professores em sala de aula.
“A Prefeitura respeita o direito dos trabalhadores à paralisação, mas conta com bom senso dos profissionais da categoria para que não prejudiquem a jornada escolar de seus alunos, visto que as atuais reivindicações dos profissionais desta área do ensino estão em análise judicial e a administração municipal aguardar o desenrolar na referida esfera para concluir eventual análise do que se pede”.
A administração municipal Informou ainda que pagou os salários dos servidores municipais já com o reajuste aprovado de 10,31% sobre o salário do mês e retroativo. “O governo também estuda o pagamento da metade do 13º salário agora em junho para todos os funcionários públicos”.
