Jefferson Carlos Pinto Cavalcanti não atende o telefone e deixou de responder a família, que vive em Belo Horizonte (MG), desde o dia 20 de novembro.
Um segurança natural de Paulo Afonso (BA), que vive em Guarujá, no litoral de São Paulo, não envia notícias à família há 10 dias. Segundo apurado nesta quinta-feira (30), Jefferson Carlos Pinto Cavalcanti parou de responder o WhatsApp e não atende a ligação dos irmãos, que vivem em Belo Horizonte (MG). Eles pedem ajuda para localizá-lo.
A empreendedora Carla Jackeline Cavalcanti, de 32 anos, contou que Jefferson nunca ficou mais de três dias sem dar retorno aos familiares. O irmão dela se mudou para o litoral paulista há cerca de 3 anos para trabalhar e, nos últimos tempos, atuava como segurança.
Muitas vezes, o jovem pedia ajuda financeira da irmã e da mãe, mas desde o dia 20 não manda notícias. Carla Jackeline tentava convencê-lo a se mudar de volta para Belo Horizonte e, segundo ela, ele cogitou o plano.
“Vou tomar meu banho, organizar minhas coisas e você resolve aí com mainha para ver o que pode fazer. Tem que comprar a passagem para ir, né? Aí tem rodoviária, na cidade, Brumadinho? Não sei quanto é a passagem não. Vou comer alguma coisa aqui. A gente resolve isso já já”, disse Jefferson em áudio à irmã antes de desaparecer.
Carla Jackeline não consegue contato com o irmão, que mora em Guarujá (SP), desde o dia 20 de novembro. — Foto: Arquivo pessoal
Família pede ajuda
“Ele não é de sumir assim, porque depende da minha mãe. Ele é da área da segurança, foi para trabalhar em eventos […] Mandei dinheiro dia 20 para ele tomar um café, ele disse que ia para a padaria e, no mesmo dia ficou de retornar até 13h. Mas, o telefone estava desligado”, explicou Carla.
Jefferson relatou à irmã que o aluguel onde vivia venceria no dia 5 e, também por isso, ele pensava em comprar uma passagem para Minas Gerais. Ela explicou que ele é sozinho em Guarujá, sendo que a própria família desconhece amigos dele na cidade.
Após algumas ligações, foi apurado que ele se mudou do bairro Enseada para a Barreira do João Guarda. Carla afirmou que já até ligou para o Instituto Médico-Legal (IML), mas ainda não conseguiu informações mais concisas sobre o paradeiro do irmão.
No dia 26, ela reportou o sumiço à polícia em São Paulo e, no dia 28, fez um registro virtual.